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HISTÓRIA DO PROJETO BANGÜÊ

O Banguê não foi um projeto preconcebido, com objetivos a alcançar, atividades planejadas, metas estabelecidas. O Bangüê é uma ação cultural criada para preencher espaços vazios. Como é fruto da imprevisibilidade, um dia ele poderá tornar-se um projeto educacional voltado para a Escola, com atividades pedagógicas planejadas e objetivos estabelecidos. 

O Projeto Banguê, que compreende um site, um jornalzinho editado em folha A4, um Espaço Cultural e uma coletânea de livros infantis produzidos por Viraldo Barbosa Ribeiro, foi implementado a partir da identificação da necessidade de um espaço para desenvolvimento de atividades culturais em Terra Nova e foi implantado em duas etapas.

A primeira etapa, quando constatamos que não havia, na cidade, uma biblioteca onde pudéssemos colher informações para construir uma palestra sobre a história de Terra Nova, o que ilustraria uma confraternização entre dois grupos de Terceira Idade , um de Salvador , outro de Terra Nova.
A obra Cartas Baianas, da autoria de (António D´Oliveira Pinto da França – Editora nacional) onde tiramos os subsídios para a palestra: origens da terra e a história de seus primeiros habitantes, foi conseguida através de um amigo de Salvador e incentivou a pesquisa e a procura por outros documentos e fontes de informação como: fotografias, conversas, visitas a engenhos e usinas de açúcar no Recôncavo e seu entorno. A pesquisa originou o jornal e este foi o caminho para o site, sugestão dos filhos.
O nome Banguê surgiu da analogia entre o conteúdo das pesquisas: engenhos de cana de açúcar e o significado da palavra banguê: moenda primitiva.

Segunda Etapa
No aniversário de 40 anos de emancipação política de Terra Nova, 20 de outubro de 2001, na garagem da casa de nossa família fizemos uma exposição de fotos e textos sobre a História da Cidade, com o material coletado para palestra, acrescido de outros documentos encontrados posteriormente. O entusiasmo do público visitante foi o incentivo que precisávamos para construir o Espaço Banguê. Precisávamos de um espaço maior para manter a exposição por mais tempo. Conseguimos uma casa que já havia abrigado o Posto Médico, o Instituto Mauá e até a Prefeitura Municipal e, naquele momento estava desocupada, aguardando recuperação das suas instalações. Fizemos reparos no telhado, pintamos paredes, lavamos salas, limpamos o chão. E cada cômodo restaurado era ocupado por quadros, fotografias, revistas, estantes, mesas, cadeiras e muitos livros.

Recebemos a doação de muitos livros. Coleções completas e obras literárias e didáticas foram doadas por uma amiga professora, que fechara uma escola de sua propriedade em Salvador.

Assim nasceu o Banguê, que não apenas um projeto; é uma deliberação, um propósito, vontade de fazer alguma coisa pelo outro.

Escrito por Viraldo B. Ribeiro 

Seg, 20 de Abril de 2009 15:20

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