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A FAMÍLIA E A ESCOLA

12 - A Escola em Terra Nova12 - A Escola em Terra NovaPara falar em Educação, Conhecimento, Aproveitamento como sinônimos, há de se pautar em três pilares: Família, Aluno e Escola.

Logo o aproveitamento escolar pode ser representado por uma equação na seguinte forma: Ap = Fm +A + E.

Quando os resultados dessa equação não estão alcançando os índices desejáveis, ou mesmo que estejam correspondendo, se deseja melhorá-los, o trabalho tem que ser feito numa das variáveis ou no conjunto delas.

Estamos falando em escola pública, pois é nela que o grande contingente da família brasileira matricula os seus filhos. É a ela que a classe assalariada e até mesmo as que vivem abaixo da linha da pobreza recorrem na esperança de garantir pelo menos um emprego, no futuro, para seus filhos.

Estamos falando da escola pública, porque há duas gerações passadas (cerca de cinquenta anos), a escola particular, quer no nível primário, quer no secundário, era, pejorativamente, chamada de fábrica. Mas hoje é da escola particular que sai o grande contingente para as universidades, marcantemente a situação se inverteu. Em contrapartida, os alunos oriundos da escola pública, por falta de conhecimento e necessidade de trabalhar para se manter, não ingressam na universidade federais e nas estaduais. Aqueles que conseguem chegar até o curso superior o fazem através das faculdades particulares. Para que o ingresso na universidade pública aumente as oportunidades para os negros e afrodescendentes, o governo do Brasil vem tentando implantar uma política de cotas para as universidades.

Cabe uma análise investigativa no comportamento das variáveis da equação.

Dos três pilares ou variáveis, a mais importante é, sem a menor dúvida, a Família. Dela é que vem o aluno e que se forma a escola, para que juntos provoquem o desenvolvimento da sociedade em prol da própria família. O processo vira um ciclo.

Entretanto, por conseqüência da natureza do homem, a sociedade se divide em classes sociais e, no retorno, os benefícios não são partilhados igualitariamente tanto na forma de disponibilizar os conhecimentos, como nos demais benefícios sociais. Como os conhecimentos de agora são pré-requisitos no processo dos conhecimentos do amanhã, as diferenças vão se tornando cada vez maiores, como se as famílias vivessem num mesmo tempo épocas diferentes. No Brasil, na Bahia, em Terra Nova, essa realidade está instalada, e as distâncias tendem a crescer na forma de uma progressão geométrica com o advento da Internet. Vale perguntar: por que isso?

Para se responder a essa pergunta, faz-se necessário, além de se viajar no tempo, e em um tempo bem distante, se trazer como acompanhantes dois elementos importantes na trajetória da vida do homem: a Família e a Necessidade (uma não vive sem a outra).

Vamos encontrar bem lá atrás, nos primórdios da civilização, o homem vivendo em grupo e sua noção de família decorria do instinto de proteção e conservação, como a maioria dos animais. Mesmo nessa fase remota, os elementos Família e Necessidade estão presentes, ainda que Necessidade não tenha a conotação econômica que, nas culturas posteriores, passou a ter; ainda que nessa Família não se note a responsabilidade e respeito pelo grau de parentesco.

“A primeira forma da cultura é a agricultura. É quando o homem se fixa e cultiva o solo, acumula provisões para o incerto dia de amanhã, que ele acha tempo e razão para civilizar-se. Dentro deste estreito circulo de segurança – bom suprimento de água e alimento – o homem constrói sua cabana, seus templos e escolas, inventa instrumentos de trabalho, domestica o asno, o cão, o porco e por fim a si mesmo. Aprende a trabalhar com regularidade e ordem, vive mais tempo e transmite mais completamente aos filhos a herança mental e moral da raça” (Durant,Will – Historia da Civilização, pagina 4).

Na fase da cultura agrícola, o homem foi observando o comportamento dos animais e as manifestações da natureza, se desenvolvendo e acrescentando elementos novos como fogo, a enxada; aprendeu a semear. Esses avanços processaram-se lentamente. O segundo estágio da agricultura veio com o aparecimento da enxada:o pau pontudo recebeu na extremidade um osso chato.(idem, pág.11).

O processo de trocar o excedente das colheitas proporcionou a entrada do comércio no ciclo do desenvolvimento. Esta comercialização das mercadorias, na forma de troca, foi se firmando até chegar a ser intermediada com o uso do ouro, da prata, do ferro com a conotação de moeda.

O translado das mercadorias por um terceiro para o mercado consumidor institui o transporte, que é um tipo de serviço nas Ciências Econômicas.

“Desde que a habilidade dos homens e os recursos naturais estavam diversa e desigualmente distribuídos, um povo podia, com a aplicação da destreza natural e uso dos materiais que tinha à mão,produzir certas coisas melhor e mais facilmente que os vizinhos. Desses artigos obtinha mais que o necessário ao consumo local e oferecia o excesso aos vizinhos em troca de produtos que também a estes sobravam – e aqui está a origem do comércio”.( ibidem pág.18).

E o ciclo continua: aparece a indústria e os serviços, que são acompanhados pela disputa, pelas guerras, pela escravidão.

Aprender a ler, para que!? Se a subsistência era garantida pela força física? O conhecimento era dos dominadores, dos grupos que detinham o poder, os senhores da classe superior. A escrita era necessária para poucos.

Que exigência o Sistema Econômico precisava fazer quanto do nível de conhecimento, de aprendizado na escola, se a mão-de-obra se confundia com as máquinas e as ferramentas?

Esta situação perdurou no Brasil, inclusive a escravidão, praticamente até o início do século XX.

Veja-se o que diz o historiador Stuart Schartz no livro Segredos Internos, pagina 310, sobre a importância da família “A importância da família –as pessoas relacionas pelo sangue ou pelo matrimonio e que reconheciam esses laços- e do parentesco em geral há tempos vem sendo um assunto de grande interesse no Brasil e, embora seja muito enfatizado o impacto dessas relações sobre a vida política e social, existente, na verdade, poucos estudos acerca da organização das famílias e domicílios brasileiros no passado. Isso, apesar de ser aplicável à família brasileira em geral, é ainda mais evidente no que se refere à família escrava, que se supôs praticamente inexistente ou tão deformada pela escravidão que teria sido a principal causa de males sociais posteriores”.

A resposta à pergunta por que isso, formulada num dos primeiros parágrafos, no tocante à Família, é a resultante do tratamento dado pelo dominador, tanto a índios como principalmente aos negros que foram tratados como ferramenta, máquina de trabalho, animais sem direito de escolher seus parceiros, sem direito de ficar junto dos filhos, nem de constituir suas famílias. Essa gente sofre hoje os resultados por não conhecer o seu passado. No que se refere a laços consangüíneos, essa perda se evidenciou com as bruscas separações de pais, filhos, irmãos vendidos alhures como mercadoria; em relação aos sobrenomes , pela cultura ou imposição de adotar nomes ou sobrenomes dos seus senhores; ou simplesmente por falta de registro ou destruição dos existentes.

Atente-se para o que diz o historiador Pierre Verger no seu livro Fluxo e Refluxo, pagina 16, sobre a dificuldade em se encontrar registro sobre a história do negro no Brasil.

“Hubert Deschampes assinala em uma de suas obras que são raros os documentos escritos sobre a África antes do século XIX, e limitam-se à costa. Para nosso estudo, tivemos sorte de nos beneficiar de uma dessas exceções.

Entretanto, algumas dificuldades apresentavam-se para o século XIX: uma grande parte dos documentos sobre a questão dos escravos e do trafico foi destruída no Brasil em 1891, após a abolição da escravatura.

As razões reais deste ‘ato de fé’ abolicionista, atribuído à iniciativa de Ruy Barbosa, então Ministro das Finanças, são discutíveis. Dizem alguns que a nova República brasileira queria apagar para sempre a lembrança e os traços da escravidão no país. Outros, entre os quais Américo Lacombe, crêem perceber a preocupação de um Ministro das Finanças, colocado diante da iminente ameaça de uma petição feita pelos antigos proprietários de escravos, solicitando indenização ao governo pela perda de capitais resultante da abolição, assim como ocorrera com os proprietários ingleses e franceses quando da emancipação dos escravos nas colônias daqueles paises […] os livros de matricula geral dos escravos do Império sejam cancelados ou inutilizados[…]O Congresso Nacional felicita o Governo Provisório de ter ordenado a eliminação nos arquivos nacionais dos vestígios da escravatura no Brasil[…]Ruy Barbosa deixou de ser Ministro das Finanças em 20 de janeiro de 1891, mas a destruição dos arquivos sobre a escravatura não deixou de continuar. Segundo Américo Lacombe: Uma placa de bronze, existente nas officinas do Loyde Brasileiro, contém, de fato, esta inscrição assaz lacônica:13 de maio de 1891. Aqui foram incendiados os últimos documentos da escravidão no Brasil”.

Dessa maneira completamente desarrumada, sem nenhuma base para submeter-se a educação formal, sem perceber a importância da educação, a Família que assim começou e vem se formando, torna-se integrante do sistema. Foi com essa herança mental que as portas se abriram para os negros. Esse momento se evidencia com mais clareza com a extinção do Exame de Admissão para ingressar no Ginásio, outros incentivos como merenda escolar foram inseridos para atrair a classe pobre. A Escola inchou e não teve condições de manter o nível de ensino de outrora, com isso a escola particular se expandiu (nos grandes centros); as famílias que tinham melhor poder aquisitivo transferiram seus filhos; o problema piora com a saída dessa classe, que é um elemento de pressão sobre o Estado.

Como resolver o problema ? Não basta pedir desculpa pela escravização.

É impossível buscar, como se num passo de mágica, todos os valores perdidos ao longo de quinhentos anos. Não basta abrir escolas para receber esses meninos, sua família (para a Escola, a família, é a mãe). Uma mãe despreparada, como pode participar da educação dos filhos? É aí que o Estado (a Escola) entraria, se tornando presente com a ajuda direta, orientando a mãe como proceder com os filhos: contar história (extensão da Creche), saber como foi o dia na escola, a lição do dia, perguntar sobre os colegas, mostrar interesse pela vida do filho. Em contrapartida, essa mãe contaria fatos da família. Ouvir e provocar conversa, evitar castigos físicos.

Como se tornar presente?

Como essa mãe não está preparada para fazer a sua parte, a Escola tem que incluir a Família e agir diretamente nas casas, preparando-a para participar do ensino fundamental.

Esse elo da equação está doente requerendo tratamento especial .

A equação: Ap= Fm+E+A só tenderá para a normalidade quando esta Família, (que ficou marginalizada, sem direito de pensar, de se organizar) recuperar o seu peso dentro do sistema educacional, pois somente ela terá condições de influenciar nas outras variáveis, tanto na parte de reposição com na vigilância de seus filhos e dos professores.

O projeto Família na Educação, que deve ser da alçada do município e da comunidade, deve ter princípios semelhantes aos de um combate a epidemias: campanhas publicitárias, visitas programadas às residências dos alunos.

A equipe seria composta por psicólogos, professores, alunos de séries mais adiantadas, pessoas da comunidade (se possível da própria rua), lideres religiosos. Isso tudo com treinamentos das equipes, palestras (conversas) simples e objetivas com grupos pequenos, a fim de que a família venha a se sentir mais como integrante de um grupo do que seu paciente.

É importante que os municípios pequenos, como Terra Nova, ousem pensar em soluções próprias, mesmo que a educação seja problema nacional e de responsabilidade do governo. Às vezes, o problema, tem características especificas em cada município, carecendo de soluções diversificadas.

Às vezes os problemas ficam sem solução por falta de quem ouse pensar.

È preciso incentivar as organizações existentes, pois a participação delas nas soluções das dificuldades na comunidade, além de envolvê-la, produz efeitos mais consistentes.

A falta de se auto-reconhecer dentro de sua classe étnica, de sentimento de grupo, do orgulho de fazer parte desajuda no enfrentamento das dificuldades. Aquele ali é do meu time! é meu povo! somos do mesmo barco! Sentimentos assim derrubam empecilhos. Mas isso não acontece, falta esse sentimento de grupo, de solidariedade, predomina conjugar o verbo na primeira pessoa do singular .

Diz-se que os oprimidos tendem a adotar os mesmos costumes do opressor, isso ocorre nos dias de hoje e caracteriza a política do branqueamento.

Veja-se o que escreve o historiador Stuart Schwart na pagina 320 de seu livro Segredos Internos:

“A cor e o sexo parecem ter influenciado seus padrões de seleções entre os africanos de maneiras não evidentes. Crioulas casaram-se com negros brasileiros e às vezes com pardos, mas via de regra as de pele clara não desposavam negros, preferindo os pardos. Aqui observamos a existência de uma hierarquia segundo a cor, em que as mulheres aparentemente casavam-se com os de situação ‘superior’. A hierarquia racial imposta pelos senhores tornou-se um elemento na escolha, comprovando na prática o axioma de Fanom, segundo o qual os oprimidos com freqüência adotam a ideologia do opressor”.

A mais racional das maneiras de resolver um problema é conhecer o comportamento das variáveis que o compõem, no passado. A eficácia não será diferente se aplicada à Família, pois enxergar-se-á sua situação presente também com os olhos voltados para o seu passado .

Essa é a forma que o Bangüê enxerga e acredita na integração Família e Escola. A longo prazo, a comunidade vai perceber os efeitos dentro da Escola.

Como a Escola é o conjunto formado de professores e Governo, é importante que os professores façam, ou continuem fazendo uma reflexão sobre sua função de educadores e de importância na equação semelhante á da Família, e que muita coisa eles podem fazer sem a participação do Estado, por exemplo: manter os seus conhecimentos em dia com o que ocorre no mundo. Isso é fundamental para seus alunos e principalmente para eles próprios, vale muito mais que muitos treinamentos. E nem se precisa lembrar que no momento desses treinamentos, eles passam a ser alunos e os pré-requisitos para apreender as informações estão contidos no conhecimento acumulado por cada um.

Ensinar é como fazer bolo, para que saia mais gostoso é preciso gostar de fazer e ler a receita. A satisfação interior, para quem gosta de fazer, está mais no sabor do que no preço de venda .

O Bangüê não Ensina, mas ajuda a fazer o dever de casa.

BRASILEIROS NÃO SABEM LER DIREITO

Jornal A Tarde – sexta-feira, 09/09/2005

Pesquisa revela que 75% da população, entre 16 e 64 anos, não consegue ler e escrever plenamente: são analfabetos funcionais

Agências Estado e Globo

SÃO PAULO – A terceira pesquisa realizada no País sobre analfabetismo funcional mostra que 75% da população não consegue ler e escrever plenamente. O número inclui os analfabetos absolutos – sem nenhuma habilidade de leitura e escrita – e aqueles considerados analfabetos funcionais, que têm dificuldades para compreender e interpretar textos. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Paulo Montenegro – o braço social do Ibope –, que desde 2001 faz essa avaliação bienalmente.

A pesquisa foi feita com duas mil pessoas. Deste total, 7% são analfabetos, 30% têm nível rudimentar de albetização (só conseguem ler títulos ou frases e localizar informações explícitas num texto). Outros 38% têm nível básico: lêem textos curtos, localizam informações explícitas ou que exijam pequena conclusão. O índice de alfabetismo funcional (Inaf) avalia pessoas entre 15 anos – idade em que se termina o fundamental – e 64 anos.

“A escolaridade aumentou entre 2001 e 2005, mas não garantiu resultados efetivos na aprendizagem”, diz Vera Mazagão, secretária-executiva da ONG Ação Educativa, que colaborou com a pesquisa. Entre pessoas com um a três anos de estudo, 26% são analfabetos e 58% têm nível rudimentar de alfabetização. Na faixa entre quatro e sete anos de estudo formal, 4% são analfabetos, 42% têm nível rudimentar e 44% têm nível básico.

Os números mudaram pouco em quatro anos. Apenas o grupo que está no nível 2 de alfabetismo teve crescimento significativo, passando de 34% para 38%. Fazem parte dele pessoas que são capazes de ler textos curtos e localizam apenas informações explícitas. Para o secretário-executivo do instituto, Fábio Montenegro, esse aumento reflete o esforço de universalizar o ensino fundamental no País. Com os oito anos de estudo, algumas habilidades já são consolidadas.

O nível 1, chamado de rudimentar, porque tem a capacidade de ler títulos e frases isoladas, se manteve na faixa dos 30%, como nos outros anos. Também como em 2001, 26% dos brasileiros estão no grupo dos que apresentam plenas habilidades de leitura e escrita. O alfabetismo funcional é medido há pouco tempo no mundo. O conceito foi definido pela Unesco no fim da década de 70 e engloba aqueles que conseguem utilizar a leitura e escrita para se inserir plenamente na sociedade e compreender a realidade. A Unesco pretende lançar em 2006 um exame mundial para identificar analfabetos funcionais.

ÍNDICE EMPRESARIAL – O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) também contabiliza os analfabetos funcionais no Brasil, mas sem avaliação. Desde os anos 90, quem tem menos de quatro anos de estudos passou a fazer parte desse grupo.

A prova realizada pelo instituto tem 20 questões. São aplicados também questionários sobre situação familiar, escolar e práticas de leitura e escrita. A entidade também já realizou duas avaliações para medir habilidades de matemática da população. Os resultados mostraram que brasileiros incapazes de escrever conseguem fazer contas sem uso de calculadoras.

O Instituto Paulo Montenegro lança este ano o índice de alfabetismo funcional empresarial. A ferramenta poderá ser usada pelo próprio departamento de recursos humanos da empresa interessada, gratuitamente. “Muitas pessoas que estão empregadas não conseguem escrever um e-mail, entender memorandos ou cursos de capacitação”, diz Montenegro. “Elas camuflam essa deficiência e isso prejudica a produtividade da empresa”.

Um piloto do método deve ser aplicado ainda este mês. Há variações de avaliações já prontas para os setores siderúrgico, automobilístico, petroquímico, papel e celulose e alimentos. Com os resultados, o instituto pretende ajudar as empresas a resolverem o problema. “É preciso investir em rodas de leitura, bibliotecas. Isso vai melhorar a auto-estima dos funcionários e fazer com que colaborem mais com a empresa”.

ANALFABETISMO

Pesquisa foi feita com 2 mil pessoas entre 16 e 64 anos.

Desse total:

7% são analfabetos absolutos, 30% têm nível rudimentar de alfabetização (conseguem ler títulos ou frases e localizar explícitas num texto) 38% têm nível básico (lêem textos curtos, localizam informações explícitas ou que exijam pequena conclusão) 25% têm pleno domínio de leitura e escrita
Entre pessoas com um a três anos de estudo formal, 26% são analfabetas e 58% têm nível rudimentar de alfabetização Entre quatro e sete anos de estudo, 4% são analfabetos, 42%têm nível rudimentar e
44% têm nível básico.

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Número 48 – Edição 01 – Terra Nova – Abril à setembro 2005

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