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Circulação da Moeda

Circulação do Dinheiro
Vamos listar aqui os passos, que a moeda dá dentro da Economia ratificando que, quanto mais o dinheiro circular dentro de um mercado; dentro de um município, melhor para esse a comunidade desse município.

Por que melhor, porque ao sair da mão de “A” para mão de“B” está ocorrendo um pagamento de uma pessoa para outra. A pessoa “B” tem necessidade de comprar algum serviço ou uma mercadoria, então aquele dinheiro é repassado para uma pessoa “C”, em troca do que “B” necessitava.

Estamos considerando, que essa circulação da moeda se deu dentro do município, ou seja o dinheiro não saiu para fora, gerando trabalho, gerando emprego internamente.

Caso esta pessoa ‘’C’’, gaste o que recebeu fora do município, o dinheiro que recebeu vai ativar a economia do município onde ele vai  gastar. Caso contrário, se essa pessoa ‘’C’’ consumir um bem ou serviço internamente estará fortalecendo a economia do sua própria comunidade.

Então se a moeda circular mais vezes dentro do município produz mais oportunidades de trabalho e capacidade de consumo. É importante ficar atento para o fenômeno e não poupar esforços para ter mais a circulação.

Concluímos dizendo que, toda vez que um gestor for injetar moeda, quer seja para manutenção ou construção de um bem público, deve priorizar a mão de obra da localidade. 

 

Circulação do Dinheiro no Município 

A grande maioria dos municípios, onde também se inclui o de Terra Nova, tem grande parte de seus recursos internos consumido em centros comerciais fora de sua jurisdição. Algumas medidas poderiam ser adotadas, como já as fazem outros municípios:

1. O Gestor determine proritariamente que os serviços a serem contratados sejam executados por profissionais locais.

2. O Gestor reunir – se com os profissionais (pedreiro, pintores, marceneiros, eletricista, etc.) incentivando -os a juntar-se formando pequenas empresas ou cooperativas, consequentemente habilitar-se com CNPJ o que os coloca em condições de participar de concorrência para serviços, também, em outros municípios
Essas cooperativas poderão torna-se também oficina para jovens da comunidade; é como estivesse trazendo cursos técnico profissionais.

Outros gestores de outros municípios adotam essa posição, até como forma de reduzir a pressão que sofrem dos munícipes na busca por emprego.
Essa medida, em menor escala é como se o gestor estivesse trazendo uma pequena empresa para o mercado de trabalho.

 

Uma medida mais sofisticada, pois envolve banco, empresa privada e a comunidade é a denominada Moeda Social. Trata-se da circulação de uma outra moeda diferente, paralela a moeda oficial.

Visitamos no inicio de 2009 as comunidades de Matarandiba e Santa Luzia de Mapele onde circulam no comércio local dois tipos de moedas:

 

Concha em Matarandiba;

 

 

 

 

 

 

Trilha em Santa Luzia

 

 

 

 

 

 

Estes projetos foram publicados no jornal A Tarde do dia 30 de Novembro de 2008, xérox abaixo, com o seguinte título:

Moeda própria aquece comércio no interior
‘’Moradores de Vera Cruz e Simões Filho compram e vendem utilizando dinheiro social que circulam apenas nessa localidade, a descontos para acesso a serviço, compra de vários produtos e empréstimos’’

Mesmo juntando, á esse nosso texto, em anexo a publicação do A Tarde de 30 de novembro de 2008, destacamos alguns pontos abordados:

‘’Santa Luzia comemora conquistas da iniciativa pioneira na Bahia’’
‘’Experiência surgiu em escola da UFBA’’

‘’Moeda social é um produto financeiro complementar á moeda nacional real e tem por finalidade promover a circulação da riqueza localmente. São produzidas em papel moeda com emblema e numero de série. Para cada moeda social circulante, a um lastro correspondente em real’’

‘’’ Os bancos comunitários são um serviço financeiro de natureza popular. São eles que emitem a moeda social, em comunidade de baixo desenvolvimento social. Além disso, oferecem fundo de crédito solidário, promoção da produção local e capacitação da economia solidária