Zelinda Pacheco
- Filha de Eulina Pacheco Pinho e Gregório Moreira Pinho
- Avós maternos – Américo Pacheco Pereira e Paterno – Anísia e
3 – Nasceu em Terra Nova Velha em 31 de outubro de 1938, 80 anos.
4 – Irmão – Zélia Pacheco Pinho (sua gêmea , já falecida) Antônio Caetano Pacheco Pinho, Zoraide, Ana, José Américo, Maria do Socorro e Valter.
(tem uma entrevista sobre o Centro Telefônico)
O Centro Telefônico primitivo deve ter começado nos anos 40. “Uma das telefonistas remanescente, morando em Terra Nova, é Zelinda Pacheco de Pinho que assim se expressou (05.07.09):” Entrei no Centro em 1956; quando comecei a trabalhar Zorilda Braga já estava trabalhando, ela substituiu sua irmã, Floripes, quando esta se casou. Antes também trabalharam Lucy e Everaldina; o Centro era de responsabilidade da prefeitura de Santo Amaro, funcionava como uma extensão de Jacuípe; para falar para outros locais (Salvador, Feira, Teodoro Sampaio, Lustosa etc.), era necessário solicitar linha a Jacuípe.”.
Disse mais Zelinda; Em 1963 passei para Prefeitura, quando Jacuípe fechou. Antes de ser transferida para a prefeitura de Terra Nova. Na sede da prefeitura exerci a função de auxiliar de escritório.
Agenda ano 2019, dia 05 de fevereiro.
Meus pais – Eulina Pacheco de Pinho e Gregório Moreira Pinho.
Avos – Américo Pacheco Pereira e Olegário Moreira Pinho.
Filha mais velha (gêmea) fez 80 anos em 31 de outubro.
Irmãos de Eulina: Ermelino Pacheco e Antônio Pacheco Pereira.
A casa foi vendida por minha família. A casa antes era de um senhor chamado Álvaro, não era brasileiro acho que era de Portugal.
Na enchente de 1947 mãe estava gravida de Socorro, a agua veio ate a Rinha onde hoje é um colégio. Meu tio Genes ficou ilhado.
Seis horas Dona Laurinda gritou nervosa – o quintal está tomado pela agua.
Dez horas a agua já estava na frente da casa. Tudo que era de adobo caiu.
Pai tinha uma Venda onde era Roque Leão.
Vizinho – Seu Belmiro casado com a irmã de Zé Vitor (Cazuza).
Irmãos – Zélia, Caetano, Zoraide, Ana, Zé Américo, Socorro e Valter,
Mãe de Seu Gregório Sinha Anísia único filho.
Mãe de Artur Pacheco era Dona Adalgiza.
Estudou com a professora Merita [filha de Dona Lulu]. Caetano estudou com a professora Lulu, era 2 anos mais novo.
Merita a escola era onde morava Mario Doca.
Trabalho – em 1956, 07 de setembro junto de Tinozinho no Centro Telefônico. Em 1963 com Didi Teles foi trabalhar na Prefeitura, no ginásio, Didi, Lourival duas vezes. Luiz tele 1971/72. Depois foi paro o Ginasio 10 anos. Depois foi para a Delegacia.
Telebahia – mudou o Centro para junto do chafariz, antes era junto de Maurilio.
Saí dois anos no Riso já nos últimos anos.
Nos fomos com três meses para Capimirin (Gêmeas).
Eu e Zelinha moramos em Terra Nova Velha.·.
Em mãe (Dona Eulina) foi morar em Salvador.
De Vídeo Para Escrita
Entrevista Zelinda Pacheco
Viraldo: Hoje é 06 de fevereiro de 2019 Oh Zelinda eu sei que seu Griga que era assim que chamava ele e Dona Eulina os nomes deles Eulina…
Zelinda: Eulina Pacheco de Pinho e Gregório Moreira de Pinho
Viraldo: Dona Eulina é filha daqui?
Zelinda: filha de Doutor Américo Pacheco Pereira
Viraldo: eu sei e seu Gregório?
Zelinda: pai era filho de Olegário Moreira de Pinho
Viraldo: eu tenho uma ideia de eu sei que você é gêmea e o filho mais velho é Toninho?
Zelinda: não somos as mais velhas
Viraldo: agora quando a gente chega nessa idade não se incomoda de dizer quando nasceu
Zelinda: não eu fiz 80 anos agora em outubro
Viraldo: é mesmo quanto de outubro?
Zelinda: 31 de outubro
Viraldo: eu sou 19, 80anos eu tenho 76 então 4anos então você falou que seu avô é José Pacheco pereira?
Zelinda: Doutor Américo Pacheco Pereira
Viraldo: ou Doutor Américo Pacheco Pereira
Zelinda: é era o pai de mãe
Viraldo: é então dona Eulina é irmã de Artur Pacheco
Zelinda: de Artur Pacheco
Viraldo: de Artur Pacheco por parte de pai quem você conhece mais parte de pai filho de Américo ou era só dona Eulina
Zelinda: não tinha Artur Pacheco Pereira
Viraldo: não mais Artur Pacheco era de pai e mãe, eu estou dizendo assim como dona Eulina que é só por parte…
Zelinda: não de mãe só tinha…
Viraldo: de pai…
Zelinda: de pai e mãe só tinha Ermelina e Antônio que já faleceu
Viraldo: filhos de?
Zelinda: de Américo Pacheco Pereira por parte de pai, que irmão de mãe de parte de pai só foi eles três.
Viraldo: só foi de que, de pai e de mãe?
Zelinda: é
Viraldo: quer dizer a mesma mãe…
Zelinda: a mesma mãe de um foi dos dois
Viraldo: repita o nome ai que eu não, os irmãos de Dona Eulina diga ai de novo.
Zelinda: Ermelina Pacheco Pereira, Eulina Pacheco de Pinho depois que se casou.
Viraldo: que é sua mãe
Zelinda: e Antônio Pacheco de Pinho que já faleceu
Viraldo: e esses dois irmãos de dona Eulina viveu aqui em Terra Nova
Zelinda: morava aqui depois foi para Salvador, que Antônio morreu no Rio, depois casou arranjou lá uma mulher e tudo casou por lá morreu e tia Milu morou aqui depois foi para Salvador, morava ali em Monte Serra onde Zildete mora hoje o quitinete que ela tinha lá e Zildete vive hoje em Monte Serra.
Viraldo: Tá certo, agora aquela casa a de vocês ali a baixo da estação na rua da gente aquele terreno era de Dona Eulina quando vendeu aquela casa ali ficou para vocês ou ficou para os Pacheco?
Zelinda: aquele terreno ali era de Artur Pacheco
Viraldo: Artur Pacheco era aquela malhada tinha a casa e a malhada
Zelinda: é
Viraldo: Há então era de Artur Pacheco
Zelinda: é agora mãe não pagava nada
Viraldo: sei, sei.
Zelinda: mais o outro pessoal pagava
Viraldo: quando, digamos seu Gregório não vendeu a casa quando saiu, você vendeu passou pra outro ou a casa ficou com Artur Pacheco?
Zelinda: não a casa vendeu
Viraldo: o dinheiro ficou pra vocês?
Zelinda: foi, foi, foi.
Viraldo: mais o terreno continua?
Zelinda: continua lá
Viraldo: de Artur Pacheco
Zelinda: é não sei
Viraldo: há sim, sim então mais vocês venderam?
Zelinda: é
Viraldo: venderam tá certo
Não o que eu quero é só porque eu quero saber se digamos era como na área dos Pacheco que você é Pacheco também mais como não era do casal quer dizer a casa teria sido como herança mais não foi herança vocês construíram a casa seu irmão construiu a casa
Zelinda: foi, alias a casa era de um senhor chamado Álvaro que morava nessa casa ai o pai de mão comprou essa casa e deu a mãe.
Viraldo: Américo Pacheco?
Zelinda: sim, Doutor Américo Pacheco.
Viraldo: há comprou então eles…
Zelinda: é ai comprou essa casa mais ela disse a Álvaro Portugal um negocio assim
Viraldo: sei, sei, sei
Zelinda: ele não era brasileiro
Viraldo: não era brasileiro, ai ele comprou.
Zelinda: ai me avô comprou essa casa porque mãe quando qualquer coisa dizia assim olhe quem me deu essa casa foi meu pai ai tinha aquele terreno todo ali
Viraldo: a malhada ali do lado eu me lembro
Zelinda: é que agora está cheio de casa né, está tudo ali cheio de casa.
Viraldo: é eu não sei, é porque o Pojuca não se zangou mais.
Zelinda: não, não, não.
Viraldo: se, se zanga-se tomava aquilo tudo
Zelinda: a enchente de 47mãe estava gravida de Socorro
Viraldo: gravida de Socorro
Zelinda: foi em 47 quando teve a enchente em novembro de 47mãe estava gravida de Socorro
Viraldo: a agua veio na estrada
Zelinda: o que, a agua veio na estrada até perto da rinha ali da rua de baixo não tem aquele colégio?
Viraldo: é
Zelinda: ali em Almerinda por ali tudo a casa de meu padrinho Gení ficou ilhada agua de um lado e do outro só o oiteiro ali com a casa dele
Viraldo: eu me lembro, eu me lembro dessa enchente e a gente dizia sempre passou por dentro da casa de dona Eulina.
Zelinda: foi, foi.
Viraldo: eu não sei se vocês chegaram a sair não
Zelinda: saímos 06horas quando nos acordamos foi Laurinda chamando Dona Eulina levante
Viraldo: dona Laurinda era a vizinha?
Zelinda: era, levante pra vê que o quintal da gente esta ilhado de agua só que a gente não foi mais na finte pelo fundo, pai abriu uma cerca do lado pra poder a gente ir à fonte quando deu 10horas a agua já estava na frente da porta deu 40 cm dentro de casa.
Viraldo: 40 cm?
Zelinda: o que foi de adobo caiu tudo tiraram os carrego quando foi 2horas seu Antoninho gritando Eulina, diga a Eulina pra vim tirar que se não tivesse a porta com a retranca as coisas tinha saído, ai mainha entrou na agua com aquela barrigona de Socorro me Deus, ave Maria com seu Toninho de Otavio os meninos de seu Braga.
Viraldo: há seu Tonho
Zelinda: sim
Viraldo: se sabe que eu não tenho nenhuma lembrança de seu Tonho
Zelinda: foram, os filhos de seu Tonho e os meninos de seu Braga ai mãe, pelo amor de Deus vocês não almoçaram não ai entraram tudo pra tirar as coisas de dentro de casa.
Viraldo: assim seu Antoninho da estação deu o grito
Zelinda: ave Maria seu Toninho, Eulina sai de dentro dessa casa que vai entrar uma tromba de agua, mãe me deixe Toninho me deixe em paz.
Viraldo: e seu Gregório trabalhava aonde?
Zelinda: pai trabalhava onde é ali de Roque Leão era uma venda ali
Viraldo: há ele tinha uma venda ali
Zelinda: é pai tinha uma venda ali e quando pai chegou lá já não entrou em casa de sapato
Viraldo: seu Gregório era daqui de Terra Nova não né?
Zelinda: pai era filho do Bengue
Viraldo: era aqui em Terra Nova mesmo, agora você falou em dona Laurinda eram três casas a que eram de vocês e a ultima de dona Laurinda nessa época ou só me lembro de que quem morou naquela casa do meio um agente da estação era seu…
Zelinda: seu Belmiro era não sei o que lá da leste
Viraldo: sim da leste, era da leste
Zelinda: era casado com a irmã de Cazuza de Zé Vitor
Viraldo: esse pessoal de Cazuza me parece que é de Catu
Zelinda: de Catu é, é de Catu.
Viraldo: tudo bem e ai Zelinda então você os irmãos
Zelinda: é Eu, Zélia, Caetano, Zoraide, Ana, Zé Américo, Zildete, Socorro e Valter somos 09, fomos 12 é.
Viraldo: como é que Socorro começou a ter esse nome Socorro depois
Zelinda: Maria do Socorro mãe disse que botou pra poder não ter mais e ainda teve Valter
Viraldo: assim, Maria do Socorro mais como era que a gente chamava ela não era Socorro não quando começaram a chamar Socorro por aqui eu estranhei.
Zelinda: sim
Viraldo: o nome dela que eu tinha…
Zelinda: chamava Marmara não era não, Maria não.
Viraldo: não era Maria não
Zelinda: não Maria do Socorro
Viraldo: e devia ter algum apelido Zinho, tudo bem.
Zelinda: é
Viraldo: deixe-me vê o que é que a gente sou eu tenho que conversar com esse pessoal porque eu descobrir eu apesar de ser Terra Nova depois de uma determinada data eu diz assim eu quase nem vivi em Terra Nova porque eu estudava fora ai só vinha nas férias e não vinha todo dia de ônibus porque não tinha o ônibus era o trem ai não tinha dinheiro pra ficarem dois dias de feriado pra vim pra cá ai depois fui pra Santo Amara, ai às vezes a turma me pergunta e fulano eu digo eu não infância em Terra Nova fico brincando assim deixe eu vê o que é que a gente tem sim e dona a mulher de seu Gení dona…
Zelinda: Rosa
Viraldo: dona Rosa
Zelinda: era prima
Viraldo: há era prima tinha dona Rosa quem era pro lado dos Pacheco era dona Rosa e não seu Gení
Zelinda: não é
Viraldo: e tinha a de Terra Nova Velha eu brincava com ela a filha dela morava de junto da casa de Vilza sua prima também
Zelinda: Lurdes
Viraldo: Lurdes, como era o nome da mãe de Lurdes?
Zelinda: a mãe de Lurdes chamava Matilde
Viraldo: não o apelido, há não a que criou ela.
Zelinda: quem criou ela foi vó chamava Anísia
Viraldo: sim, sim Anísia sim, Anísia era parente de Dona Eulina era o que?
Zelinda: não Anísia era mãe de pai
Viraldo: há era mãe de seu pai
Zelinda: é era mãe de pai Anísia ai criou ela com meu avô criaram Lurdes
Viraldo: criaram Lurdes
Zelinda: que Lurdes era Lá de baixa funda em um lugar desse ai
Viraldo: assim eu tinha que dona Anísia, não era dona Anísia que a gente chamava não era Seanísia morava assim naquela parte alta na altura…
Zelinda: era lá em Terra Nova
Viraldo: há ela que era mãe de seu Gregório?
Zelinda: é era mãe de pai só teve esse filho
Viraldo: então seu Roque, por exemplo, é seu tio Roque Pacheco de Bié aquele pessoal.
Zelinda: era tio de mãe né
Viraldo: é tio que ele era filho de Américo
Zelinda: é que ele era irmão de Doutor Américo
Viraldo: irmão de Doutor Américo
Zelinda: é ele sim Roque
Viraldo: é Roque era irmão de Doutor Américo agora você ouviu falar da não é sua bisavó mais é bisavó de Artur Pacheco
Zelinda: não, não.
Viraldo: a mulher de…
Zelinda: a mulher de Artur Pacheco se chamava Adalgisa
Viraldo: Adalgisa é dona Adalgisa e, mas a mãe de Américo Pacheco é não…
Zelinda: não sei não
Viraldo: tá bom você estudou a onde?
Zelinda: eu, eu estudei aqui com a professora Merita.
Viraldo: há você estudou com Merita, não estudou com dona Alice não né.
Zelinda: não, eu estudei com dona Alice mais era tanta perseguição porque ela queria que mãe compra-se um livro de matemática Antônio Trajano mãe tinha esse livro perfeito forrou direitinho e me deu mais só que no dia que era pra marcar essa lição ela não marcava ela queria um livro novo ai eu saia desbandeirada correndo encontrava quem encontrava me agarrava ela mandava o filho seu Otaviano me pegar quando foi um dia me agarrei lá em seu Braga e seu Braga venha tirar ela aqui ai terminou mãe me tirando e me botou na professora Merita.
Viraldo: e lindinha também?
Zelinda: Zelinha também, eu e Caetano, Caetano estudou na professora Lulu ela tirou de Dona Alice.
Viraldo: Caetano estudou com a professora Lulu ou Merita, Ele ainda pegou Lulu foi?
Zelinda: pegou lá dona Zita aquele povo
Viraldo: Zita sim
Zelinda: e eu estudei com a professora Merita tirei o 5°ano com a professora Merita (ainda tenho meu diploma)
Viraldo: quer dizer que Toninho estudou, Toninho conheceu dona Lulu de perto.
Zelinda: é
Viraldo: você com 80 e Toninho?
Zelinda: tá com vai fazer agora no dia 21, 79anos não vai fazer 78 que é dois anos eu sou de 38 e ele é de 40 vai fazer 78anos.
Viraldo: é Toninho é mais velho dois anos do que eu e ele estudou com a professora Lulu e com Zita que não era professora e essa escola era onde?
Zelinda: era ali onde mora Terezinha de Tote aquele povo ali
Viraldo: Terezinha certo e você fez seu 5°ano com a professora Merita?
Zelinda: Merita foi ali naquela rua ali eu acho que é ali onde era a casa de Mario Doca
Viraldo: Mario Doca ali de junto da farmácia depois da farmácia porque vem à farmácia de Vavá e ali de junto é porque tinha, eu vou lhe dizer as casas ali você vai lembrar era a partir da farmácia Vavá Melo de junto de Vavá Melo era a alfaiataria de Belarmino ai vinha à casa de dona Merita depois da casa de dona Merita vinha o pessoal que agora eu não me lembro do nome mais era ligado a Gilu esse pessoal.
Zelinda: é dona Menininha ou Nininha que tinha a filha Lita Magnólia esse povo, linda.
Viraldo: é agora de junto da casa
Zelinda: é ai tinha o escritório de seu Aurélio
Viraldo: seu Aurélio Cerqueira
Zelinda: que era a farmácia né
Viraldo: não o escritório é onde é a farmácia mais aquela área toda ali era de Aurélio Cerqueira, beleza e o trabalho, o trabalho inclusive você conversou bastante você me contou e eu tenho isso registrado.
Zelinda: em 56 eu fui trabalhar no telefone em 56-27/09/56 eu fui trabalhar que era ali de junto de Tinozinho
Viraldo: foi ali que a gente se encontrou
Zelinda: e em 63 quando Edito Teles tomou posse ai eu estava de licença que eu tive Paulo e em junho eu comecei a trabalhar na prefeitura
Viraldo: e ai começou a trabalhar na prefeitura mais servindo ao centro telefônico
Zelinda: não, não o centro ai fechou porque o centro era comunicado com o Jacuípe que era de seu Otavio de Doutor Otavio não sei o que lá Jacuípe e Rio Fundo Terra Nova e Rio Fundo era comandado por Jacuípe quando a gente queria falar com Salvador tinha que falar com Jacuípe para Jacuípe da à linha pra gente falar ai que fui pra prefeitura na prefeitura eu trabalhei uma porção de tempo depois fui trabalhar no ginásio, da prefeitura trabalhei no governo de Didi, Lourival duas vezes, Luís Teles em 71 e 72, depois eu fui trabalhar no ginásio, no ginásio eu trabalhei 10anos depois eu fui trabalhei na delegacia estava gravida de Glaucia até e da delegacia eu fui para o ginásio quando eu tive o menino fui trabalhar no ginásio.
Viraldo: então o centro telefônico você não trabalhou ali no Chafariz onde ele teve ali
Zelinda: não, não, não.
Viraldo: você só trabalhou ali de junto do Banguê
Zelinda: não eu trabalhei ali
Viraldo: sim você trabalhou ali de junto do Banguê eu me lembro mais ele teve uma vez se lembra onde ele foi?
Zelinda: não era aqui na praça ali onde é de junto do mercado
Viraldo: eu sei tinha um chafariz recuado era a casa de Pedro Gonçalves né?
Zelinda: Pedro Gonçalves é mais o telefônico era do lado de baixo de junto ali de Maurilio
Viraldo: há era ali
Zelinda: era ali depois na Telebahia foi que subiu lá pra cima
Viraldo: subiu lá pra esse lugar que eu estou falando de junto da câmara vamos dizer
Zelinda: ai subiu pra ali
Viraldo: ai você não trabalhou em nenhum desses dois lugares você só trabalhou…
Zelinda: só trabalhei lá
Viraldo: lá de junto de Tinozinho?
Zelinda: foi eu e Zorilda quando a gente foi trabalhar a gente já foi trabalhar lá de junto de Tinozinho
Viraldo: eu tenho essa conversa sua ai agora como a gente era muito festeiro eu quero que você fale das festas
Zelinda: das festas
Viraldo: micareta você pegou que micareta?
Zelinda: há eu peguei muito micareta eu sair no Riso Entre Flores dois anos foi de Didi Teles né?
Viraldo: foi de Didi
Zelinda: e sai no outro dia eu estava dizendo assim no governo de Jonas eu ai em pé na porta chovendo estava chovendo mais tinha passado passa Vilza com outra pessoa vamos Zelinda até ali m baixo eu disse eu mesmo que não vou pra me molhar que nada menina não vai chover não, menino a gente desceu quando chegou lá em baixo no túnel foi um aguaceiro eu digo o que eu vim procurar ai a gente subiu debaixo de chuva Vera gorda de Adélia se tremelicando dançando se tremelicava toda
Viraldo: qual era o cordão que estava passando?
Zelinda: não já era trio elétrico
Viraldo: já era trio elétrico
Zelinda: ai Vera se tremelicava toda ai Doutor Sergio dizia assim em Vera tudo é assim é ela eu não sei não ai se tremelicava ai eu eita que gorda pra ter a junta mole ai eu cheguei aqui molhada mesmo que pinto
Viraldo: então você saiu no Riso Entre Flores?
Zelinda: sai dois anos
Viraldo: dois anos?
Zelinda: foi, foi.
Viraldo: eu tenho uma foto do Riso Entre Flores de 51 e que tem suas primas filha de seu Gení
Zelinda: sim, Marise e Mirian quando saiu à primeira vez disse que foi um luxo né.
Viraldo: nesse você não saiu não?
Zelinda: não, não.
Viraldo: que elas são mais velhas que você
Zelinda: eu sai já nos últimos
Viraldo: nos últimos ai tem Marise e Mirian e tem a filha de Piquinita, Piquinita não a filha de Ermelino Teles
Zelinda: Mimi
Viraldo: Mimi eu estou dizendo Piquinita mais não é Piquinita não é a mãe de Mimi é?
Zelinda: Pergentina
Viraldo: Pergentina, tá certo, tá bom isso tudo eu vou fazendo isso registrando no Banguê, você tem foto ai do pessoal de dona Eulina?
Zelinda: não tenho não eu tenho essa foto que Socorro achou quem é esse ai?
Viraldo: essa é dona Eulina
Zelinda: e as meninas?
Viraldo: você
Zelinda: Zelinda e Lindinha botou até o nome
Viraldo: da pra pegar mais perto então é dona Eulina…
Zelinda: eu e Zelinha
Viraldo: você e Zelinha as duas gêmeas
Zelinda: e Zelinha com os olhos fechados acho que dormindo
Viraldo: deixe-me vê o que é que esta escrito aqui, minha tia Milu oferecemos os retratos com muito beijo
Zelinda: foi Zildete que achou nas coisas de tia Milu
Viraldo: Zelinda e Lindinha eu sempre misturei chamava você de lindinha mais você que é Zelinda
Zelinda: e é Zélia e Zelinda
Viraldo: Capimirin rapaz
Zelinda: foi à gente foi pra Capimirin
Viraldo: 12/12/1939
Zelinda: foi nós fomos com 3meses pra Capimirin
Viraldo: fazer?
Zelinda: pai trabalhava na cooperativa nos armazém da Usina e então foi transferido para Capimirin, eu e Zelinha nascemos lá em Terra Nova Velha ai fomos pra Capimirin com três meses lá em Capimirin mãe teve Caetano e teve Zoraide.
Viraldo: teve Zoraide
Zelinda: foi teve dois e em Jacuípe teve Ana em São Bento teve Zé Américo e em Terra Nova o restante foi em Terra Nova
Viraldo: assim então quer dizer que seu Gregório saiu de Terra Nova sempre na Usina saiu de Terra Nova foi pra Capimirin apesar de que a Usina de Capimirin não tivesse nada haver com os Magalhães
Zelinda: é mais tinha um armazém
Viraldo: tinha um armazém lá e ele ai foi trabalhar no armazém
Zelinda: trabalhou lá no armazém
Viraldo: do armazém de Capimirin
Zelinda: foi pra Jacuípe
Viraldo: foi pra Jacuípe
Zelinda: de Jacuípe ele veio aqui
Viraldo: foi pra São Bento que você disse
Zelinda: não de Jacuípe ele veio pra aqui daqui foi pra São Bento e de São Bento quando ele veio de novo com Zildete que ai ela veio pra aqui e teve Zildete, Zildete nasceu no dia do casamento de Nono de tio Godo.
Viraldo: Nono?
Zelinda: Nono que casou com tio Godo ai mãe estava parida de Zildete quando Zildete estava com dois anos e tanto pra três ai nós fomos morar em Aliança sabe
Viraldo: isso tudo porque seu Gregório trabalha nos armazém, sim.
Zelinda: de lá de Aliança mãe veio aqui pra Terra Nova
Viraldo: ela e ele?
Zelinda: é a ficou lá morando lá atrás da estação lá mãe teve Socorro e depois teve Valter em Aliança não teve nenhum
Viraldo: e São Bento você contou…
Zelinda: em São Bento só teve Zé Américo
Viraldo: sim mais ele foi pra trabalhar em São Bento
Zelinda: não, no armazém também de São Bento que acima da casa da gente morava Lurdes, Doralice o pai dela chamava seu Geraldo.
Viraldo: seu Geraldo é
Zelinda: que morava que Lurdes descia para o escritório passava pela porta da gente para ir pro escritório
Viraldo: é dona Leonor o pessoal de Mané
Zelinda: Doutor Melo morava em São Bento, Vavá Melo
Viraldo: era em São Bento ou do Brito?
Zelinda: em São Bento era
Viraldo: agora sim então seu Gregório encerrou digamos esse tempo dele foi lá em São Bento?
Zelinda: foi em São Bento em Aliança
Viraldo: se aposentou?
Zelinda: foi se aposentou
Viraldo: ai foi ai que veio pro bar me conte ai o bar Griga como chamava
Zelinda: é o bar de Griga ai pai veio pra aqui pai ainda trabalhou no armazém de Paranaguá trabalhou também no armazém de Paranaguá já aposentado
Viraldo: já aposentado?
Zelinda: foi depois ele saiu e botou o bar ficou ali ficava ali cochilava, a pessoa que devia dois tons oh eu estava sonhando aqui com você que você vinha me pagar dois tons.
Viraldo: tomei muito a gente chamava de refresco de limão
Zelinda: de limão é
Viraldo: jogava sinuca
Zelinda: é ai dali foi…
Viraldo: sim e vocês em Terra Nova só moraram ainda com a família só ali em baixo a estação?
Zelinda: foi ali atrás da estação só moramos ali
Viraldo: mais Dona Eulina morreu em Salvador?
Zelinda: foi pai e mãe morreu em Salvador
Viraldo: mais…
Zelinda: lá no IAPI
Viraldo: morando no IAPI tá bom ai vocês foram ela foi morar em Salvador por quê?
Zelinda: em 72 ela foi morar em Salvador ai a casa lá estava alugada ai ela foi morar em Salvador porque as meninas todo mundo estava em Salvador só tinha aqui eu ai ela com pai, Valter foi pra Salvador Ana foi todo mundo pra Salvador lá todo mundo Trabalhava.
Viraldo: todo mundo Trabalhava r só morreu mesmo…
Zelinda: Zé Américo e as Gêmeas minha
Viraldo: e a gêmea de você Toninho esta em Berimbau?
Zelinda: é Toninho esta em Berimbau tá lá
Viraldo: ai mais ai eu vou dar uma pitada em você, você não foi acompanhando dona Eulina porque você disse que foi em 72 porque você já estava trabalhando?
Zelinda: já trabalhava aqui já tinha 2filhos ai não dava ai levaram um emprestado por uns dias para matar a saudade de Terra Nova e tal por isso nessa levada emprestada ficou com o outro meu Cleber ai esta até hoje com Zildete já tá com 51anos
Viraldo: é mesmo e Jorge Chisto seu marido
Zelinda: Jorge Chisto não era Pedro Morais
Viraldo: Pedro Morais e quem é Jorge Chisto?
Zelinda: Jorge Chisto era de Nini de dona Badi
Viraldo: há era de Nini de dona Badi aquele magrelo quem foi vereador foi ele não foi Pedro Morais?
Zelinda: não foi Pedro Morais não, Pedro Morais fazer acha que 04anos agora em março de falecido foi marido de Nini, até Nini também já morreu.
Viraldo: você ainda tem muita coisa pra me dizer só não continuo pra não lhe cansar mais eu vou voltar ainda aqui. Muito Obrigado
Vizinha lá do outro lado, vizinha do centro telefônico.
Zelinda: né o que eu me lembro tanto
Viraldo: a gente se lembra
Zelinda: de Bezerra, de Chumba, de Dumbo, de José Silva.
Viraldo: as férias juntavam ali que a gente não saia comendo banana de Nono
Zelinda: de Nono e dando risada das conversas de Bezerra, ai mãe dizia assim demorou de chegar.
[Dia 07 de março de 2018 – Eulina e Milu Pacheco eram filhas de dona Amélia – sinhá Amélio era avó – Chico Portela ia para Santo Amaro para testemunhar que não eram filho de Doutor Américo Pacheco. As filhas é que não deixaram. Ele Chico Portela era quem levava as compras para sinhá Amância (mulher de Chico Portela Amância)]