Na primeira vez que estivemos no engenho, em novembro de 2001, o conjunto era o mesmo constado pelo grupo da Editora Nova Fronteira. Comparando as nossas fotografias com as do livro – Antigos Engenhos do Brasil, nota-se já a ação do tempo. Apesar de encontramos uma família de trabalhador residindo a ocupação era quase para vigiar uma decadente fazenda de cacau. O estado não era mais como estava editado. “Em bom estado de conservação, o engenho d’Àgua e sua capela sobreviveram, para o conhecimento das futuras gerações”.
Na segunda visita, em outubro de 2002, já havia um grupo de operários fazendo serviço de recuperação, era outro proprietário, que estava preparando a fazenda. Acreditamos que a capela, também, faça parte da recuperação. Apesar do Engenho não necessitar de entrar no nosso plano, seria interessante que os órgãos competentes do Estado se fizesse representar neste tipo de recuperação.
A capela na primeira visita, servia para abrigo de cavalos, tal era a quantidade de estrume. Não cremos que a recuperação seja extensiva à capela.
É inadmissível que uma conjunto arquitetônico, que data dos anos 1600 e tenha chegado em 1994 “Antigos Engenhos do Brasil” “em bom estado de conservação”, na mão de uma mesma família parte da memória da quase nenhuma que temos seja apagada.”Em 1911, os filhos do terceiro barão de São Francisco venderam o engenho a Emídio de Sá Ribeiro”, do mesmo livro.